÷ Da esquerda

 Para a direita ø

Comissão Geral Eleitoral do Reino

 A dita oposição unificada ou oposição urneira, reunindo os setembristas e os cartistas anticabralistas, ditos cartistas puros, mas já não os miguelistas.

 É mobilizada por Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, com o apoio do Visconde da Fonte da Arcada. Só consegue eleger seis deputados pelo Alentejo.

 Segundo o jornal cabralista A Restauração, em análise de 11 de Julho de 1845, haveria sete facções oposicionistas: antigos cartistas (1); os que se divorciaram do partido da Restauração e amuados se foram acolher na coligação (2); os amigos da Constituição de 1838 (3); os amigos da Constituição de 1822, ditos setembristas (4); os republicanos ou patuleias (5); os realistas (6); os miguelistas (7) .

Católicos liberais

 Alves Martins tenta fundar no Porto, em 1846, um núcleo católico-liberal em torno dos jornais O Nacional e A Esperança, na mesma altura em que é elevado a papa, como Pio IX, até 1878, Giovanni Maria Mastai Ferretti. Um dos jornalistas que colabora com o futuro bispo de Viseu é Camilo Castelo Branco, em 1849

Cabralistas

 Ainda estão unidos os irmãos António Bernardo e José Bernardo.

Miguelistas

 Os miguelistas em 1845 estão divididos. Se o grupo de Caetano Beirão, que gosta de assumir-se como miguelista, tende a alinhar e a integrar a oposição dita urneira, já o grupo de António Ribeiro Saraiva, que se diz realista e legitimista, prefere a abstenção

Projecto CRiPE- Centro de Estudos em Relações Internacionais, Ciência Política e Estratégia. © José Adelino Maltez. Cópias autorizadas, desde que indicada a origem. Última revisão em: 03-05-2007